sexta-feira, 5 de outubro de 2012

REGULAMENTO CONCURSO VISUAL KEI






1º CONCURSO VISUAL KEI ANIMEZERO


Este regulamento foi criado pela União Japan Society para proporcionar o bom andamento do concurso, assegurando igualdade a todos os participantes inscritos.

O concurso Visual Kei terá sua realização no  dia 21 de outubro no evento Anime zero, realizado na ETEC Fernando Prestes em Sorocaba.

Estilo

Deverá o candidato no momento de sua inscrição descrever qual estilo o inspirou e/ou foi utilizado como referencia para o figurino, estas informações tem como finalidade informar e auxiliar os jurados.
O estilo é uma informação a qual o publico não terá acesso, pois a real importância do concurso é difusão do Visual  alternativo e criativo.

REGRAS E PROIBIÇÕES


1- Este concurso é aberto para pessoas com idade igual e superior a 12 anos.

2- É vetada a participação de membros da comissão organizadora, coordenadores e staffs do evento, sendo permitida a participação de convidados (como palestrantes, professores de workshops) e vendedores.
3-. É terminantemente proibido o porte de explosivos, armas de fogo (mesmo descarregadas), armas brancas com lâmina afiada e armas metálicas (apenas objetos que não representem perigo para os presentes no evento serão permitidos).
4- A interação com o publico, apresentadores e jurados do concurso não é proibida, desde que seja coerente e não incorra em ofensas, constrangimentos, nem exceda o tempo estipulado para a apresentação do participante e não atrapalhando o andamento do concurso.
5- É proibido pular do palco ou atirar objetos para fora dele.
6- O participante deve entrar e sair do palco pelos lados indicados no dia, assim como fazer a apresentação da maneira como for instruída com o equipamento de palco.
7-É proibido o uso de qualquer banner ou faixa durante a apresentação de visual no palco divulgando algum site ou empresa sem que haja autorização do evento.


APRESENTAÇÃO


1- O participante tem 1 (um) minuto para sua apresentação com a tolerância de 30 (trinta) segundos. Após esgotar o tempo estipulado, o participante será desclassificado.


2- O concurso será assistido por pessoas de todas as idades, de crianças a adultos. Por isso, é exigido do participante bom senso para a definição de sua apresentação.

3- Ofensas (palavrões), apelo sexual e apologia a qualquer tipo de droga são motivos para desclassificação.

4- Em caso de apresentações que firam as disposições criminais, como atentados ao pudor e aliciamento de menores, os mesmos ou seus responsáveis legais responderão criminalmente por seus atos.


5- O participante do concurso poderá utilizar um CD de áudio com o som para sua apresentação. O participante que utilizar este recurso deve testá-lo com antecedência e depois entregá-lo devidamente identificado, com fita adesiva especificando a faixa e seu número de inscrição.


6- Caso haja problemas de responsabilidade do evento (como falhas na aparelhagem de som) e o participante for prejudicado, ele poderá repetir a sua apresentação no final do concurso. CDs defeituosos não se incluem neste caso.


7- O participante se responsabiliza pela integridade de aparelhagem e acessórios do evento enquanto em seu poder, ou seja, deverá tomar muito cuidado com os microfones e caixas de som.


8- Para a igualdade de todos os competidores, os participantes não poderão levar material adicional de som como microfones, guitarras ou outros tipos de equipamento eletrônico, sendo qualquer um destes últimos devidamente avaliados pelos jurados quanto à sua validade na apresentação. Também não são válidos materiais e equipamentos adicionais, como: datashow, máquina de fumaça e/ou espuma, telão, retroprojetor, entre outros. O evento não disponibilizará tomada ou qualquer instalação elétrica auxiliar no palco.


9- Os competidores poderão levar para o júri material de apoio impresso como: letra de música, imagem, resumo de personalidade (com indicação de fonte); desde que leve uma cópia para cada juiz (são três na banca). O mesmo deve entregar o material no momento da inscrição para o concurso. Vale destacar que o material de apoio deve ser coerente com a apresentação, cabendo aos jurados do concurso julgar se o mesmo se enquadra ou não dentro deste quesito. Serão aceitos apenas materiais impressos. Cada participante da categoria deverá levar uma foto de boa resolução e colorida de seu visual a um dos juízes.


10- O participante será identificado com um número. O participante é obrigado a usar o acessório durante a apresentação e mantê-lo em um local visível. Se não o fizer, será desclassificado já que a mesma serve para ajudar os jurados a identificar o mesmo.

11- Os participantes devem se reunir 30 (trinta) minutos antes do concurso ao lado do palco ou assim que o apresentador anunciar o início dos preparativos para a fila do concurso. Os competidores organizados em fila deverão manter-se nela até o momento de sua apresentação. Caso saiam do local estipulado pelo staff responsável, serão desclassificados.


12- O número de participantes será anunciado no dia do evento. Por favor, verifique a quantidade de vagas disponíveis. Encerrado o número de inscritos, não abriremos exceções. Não adianta insistir! Confira com a coordenação do concurso o horário de encerramento das inscrições.

13- O participante que não estiver presente quando chegar sua vez será imediatamente desclassificado.
14- O tempo de cada apresentação será cronometrado. Aqueles que ultrapassarem seu tempo de interpretação serão desclassificados do concurso, tendo sua nota com valor igual a zero. 

15-. Caso o competidor desista de sua apresentação, deve informar antecipadamente a coordenação do concurso.


16- Cenários e materiais de apoio são de responsabilidade do próprio participante. Pode ter de 1 (uma) a 5 (cinco) peças distintas, somando no máximo 2,5 (dois e meio) metros de altura por 3,5 (três e meio) de largura.



17- Cada participante possui 30 (trinta) segundos para montagem e 30 (trinta) segundos para desmontagem do cenário. Caso ultrapasse esse tempo, será penalizado com desconto de pontos.

18- Cada participante só pode subir ao palco com um staff pessoal para a montagem e desmontagem do cenário e do material de apoio, e este deve usar camiseta totalmente preta. Deve ser informada a utilização do staff no momento da inscrição do participante. Caso contrário, sua entrada e permanência na área interna do concurso serão proibidas. A atuação do staff particular deve ser limitada e coerente. Os juízes serão instruídos a observar e reportar abusos, ocasionando em desclassificação.

INSCRIÇÃO


Os participantes do concurso deverão se dirigir até a sala da União Japan Society e preencher sua ficha com o staff responsável ou através do e-mail do evento Animezero.

E-mail evento: contato@animezero.com.br
Os participantes vão precisar o e-mail com estas informações: 
Nome e apelido:
Idade:
E-mail:
Facebook:

JULGAMENTO

1- As notas serão dadas pelos jurados, e a média entre eles será a nota final. A banca será composta de 3 (três) juízes.

2- Os quesitos de julgamento são: aparência, criatividade e interpretação. Cada um receberá nota de 1 (um) a 10 (dez), com intervalos de 0,25. A nota 0 (zero) será dada apenas aos participantes desclassificados.


3- Para o quesito aparência, os juízes são instruídos a julgar sua criatividade. Não será levada em conta a constituição física do participante, mas se ele dará ênfase nas saídas técnicas usadas na execução da roupa. O quesito detalhamento será utilizado apenas como critério de desempate.



4- Para o quesito interpretação, os juízes são instruídos a julgar a qualidade da encenação.


5- Para o quesito criatividade, os juízes são instruídos a julgar a originalidade da roupa.


6- Em caso de empate nas notas finais dos primeiros colocados e sujeitos a premiação, caberá ao júri decidir o desempate.


7- Os juízes do concurso Visual Kei são escolhidos pela União Japan Society e suas decisões são soberanas e inquestionáveis, não cabendo interferência da direção do evento.


8- As somatórias das notas finais será feita pelos jurados. As notas são irrevogáveis e será de escolha da União Jpan Society divulga-las ou não.



9-Só serão premiados os competidores vencedores.


10- Os prêmios serão anunciados no palco do evento assim como os vencedores os que não estiverem presentes deverão buscá-los junto à organização do evento em um prazo máximo de um mês após a divulgação oficial do resultado no site www.animezero.com.br.



Todos os participantes do Concurso Visual Kei concordam em ceder sua imagem para divulgação e quaisquer usos de marketing do evento.

Como já mencionado, o Concurso Visual Kei não é um concurso criterio e/ou julgado de forma técnica suas regras não são rígidas e impostas pelo mundo da moda sendo assim não é necessário o uso de roupas de marcas famosas. O Concurso tem o intuito de unir as pessoas que apreciam o estilo dando destaque e reconhecimento no evento.
Como também já foi mencionado todos os competidores são vistos como iguais e visando um único prêmio deste modo não há como alegar que que seu estilo está ou esteve em desvantagem, pois o carisma e empatia também contam para os jurados.
O concurso é livre, para assim expressar o estilo e criatividade através das roupas e difundir o Visual Kei na região.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Kigurumi (着ぐるみ)

 Olá pessoal, hoje vim postar umas informações sobre Kigurumis e suas variantes.

Kigurumi (着ぐるみ)uma palavra que surgiu do verbo japonês "kiru" (usar) e "noun nuigurumi" (bicho de pelúcia), que designa pessoas caracterizadas ou fantasiadas como animais ou personagens de desenhos animados e animes.

No Japão e em vários países,são normalmente usados em shoppings, parques temáticos e convenções como uma tática promocional para chamar a atenção de clientes. 
Kigurumis que são mais utilizados como uma atração em eventos e etc.  para chamar a atenção das pessoas. A roupas desse tipo é normal chamarem de kigurumi no Japão, no Brasil esses tipos de roupas são mais conhecidas como fantasia mesmo.

 Pijamas kigurumi é um tipo diferente de pijama que ficou conhecido em várias partes do mundo, é muito utilizado por diversão, como estilo e também como se fosse um cosplay.
Pijamas kigurumi são também utilizadas por tribos urbanas como um estilo.
O estilo kigurumi como o da foto geralmente é chamado de kigurumin ou como cosplayer mesmo.

 
Pijamas kigurumi também são utilizados para chamar a atenção de clientes.
Os pijamas kigurumi costumam custar no Brasil até 300 reais e você pode mandar a costureira fazer ou comprar pela internet em sites como "ebay"(caso você tenha um cartão de crédito internacional) e por lojinhas de redes sociais que importam.
Geralmente os kigurumis importados são de marca, como os da SAZAC e Sweet Holic,e são muito bem feitos e custam na média de 160 reais, depende muito de quem tiver vendendo, porque tem umas lojinhas que exageram no preço.
 Pijamas kigurumi normalmente esquentam muito e são muito bons para usar quando esta frio, mas tem versões de verão também que são feitos com tecidos mais leves.

Chapéus com caracteristicas de animais ou personagens, também são chamados de kigurumi no Japão.
Chapéu kigurumi (kigurumi hat)
Kigurumi também pode ser a representação humanóide de personagens por meio de máscaras e o corpo, deixando mais parecido com o anime.Um intérprete deste estilo é chamado de “Doller” ou "Animegao" e também e conhecido em varias partes do mundo.
Kigurumi Animegao ou Doller




(Os pijamas kigurumis precisam ser mais conhecidos no Brasil, eu mesmo vejo muito poucos nos eventos anime, e muitos chamam de fantasia, macacão ou de bichinhos da Parmalat xDD)

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Conta no twitter

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Subgêneros visual kei

Principais subgêneros É dito que o visual kei têm várias vertentes, porém muitas delas são termos utilizados por fãs dos estilo, sendo que apenas poucos termos são associados como subgêneros do movimento. Muitas bandas são também arbitrariamente associadas a determinados estilos, apesar de nunca terem assumido o rótulo ou sequer se parecerem com bandas que assumiram o rótulo (exemplo: Dir en grey erroneamente associado ao eroguro kei). Abaixo, algumas informações mais concretas sobre o assunto. [editar]Nagoya kei Um dos termos genéricos usados para designar as bandas de visual kei cujas atividades se concentram nos arredores de uma determinada cidade ou região japonesas, no caso, Nagoya. O exemplo mais representativo do nagoya kei é Kuroyume. Essas bandas ganharam força por volta de 1990 e prosperaram no cenário de gravadoras independentes. Também houve diversas bandas que atuaram no cenário das grandes gravadoras, mas como a popularidade do visual kei começava a diminuir rapidamente, também houve diversas bandas que duraram pouco tempo. Também há bandas que continuaram atuando mesmo após a queda da popularidade do visual rock, tais como ROUAGE, Laputa e FANATIC◇CRISIS. Há diversas bandas que se aproximam dos gêneros kotevi e kurofuku kei, mas em relação à música, os grupos costumam desenvolver sonoridades próprias. A tendência de pessoas de Nagoya não simpatizarem com pessoas da região de Kanto, particularmente da cidade de Tóquio, teria feito com que essas bandas atuassem próximas uma das outras, o que pode ter contribuído para um ambiente mais fechado, onde as características peculiares desse estilo puderam tomar forma. Segundo o site JmusicEuropa, o Nagoya kei tem três gerações: a primeira (até 1997), representada por bandas como Kuroyume, ROUAGE e Silver Rose, a segunda (1997 até 2002), representada por bandas como deadman, Blast, BERRY e GULLET, e a terceira (2003 até atualmente), representada por bandas como lynch., UnsraW e DEATHGAZE.[3] Em entrevista ao site JmusicEuropa, Reo, guitarrista do lynch. e ex-guitarrista do GULLET, tenta explicar o motivo da criação de um rótulo do movimento visual kei exclusivo para Nagoya: "Eu acho que a conexão entre seniores, juniores e colegas é mais forte do que em outras regiões. Nós sempre assistimos a shows de nossos colegas, seniores e juniores, então somos influenciados por eles, naturalmente. Das pessoas a nossa volta, temos um ar peculiar, eu acho. (…) Somos influenciados no modo de pensar e vários outros aspectos além da música, então parecemos similares nisso para bandas de outras regiões, eu acho. Nagoya tem uma população menor do que as de Tóquio ou Osaka, então a cena musical é bem condensada. (…) Eu acho que a influência da primeira geração de bandas obscuras e bacanas como Kuroyume e ROUAGE ainda está presente hoje."[3] [editar]Angura kei e eroguro kei [4] "Angura" é uma palavra japonesa equivalente à inglesa "underground", um termo que designa manifestações alternativas e de pouca exposição na mídia. O conceito do angura kei foi aplicado primeiro nos teatros japoneses nos anos 1960 e depois em outras formas de arte, como pintura e música. A intenção era criar algo unicamente japonês, uma contracultura, se opondo à invasão cultural estadunidense—que começou após a Segunda Guerra Mundial. Desde o início dos anos 1990, a música angura kei vem conquistando restrita popularidade no Japão, sem perder seus conceitos de contra-cultura—um rock despretensioso, misturado com cultura nipônica. Um famoso exemplo de angura kei é a banda Inugami Circus Dan, formada por três homens e tendo no vocal uma mulher, algo incomum no visual kei. A palavra "eroguro" é uma mistura adaptada para o japonês das palavras "erotic" ("erótico" em inglês) e "grotesque" ("grotesco" em inglês). O termo "eroguro kei" vem do movimento "eroguro nonsense", estilo artístico criado no Japão por volta de 1920, expressado através da literatura, artes visuais e, no final dos anos 1980, na música, principalmente no movimento visual kei. Temas decorrentes do eroguro kei são representações decadentes de sexualidade, horror chocante e humor sádico, embora isto não seja uma regra (vide próximo parágrafo). Um grupo reconhecido como pertencente ao eroguro kei é o extinto cali≠gari. Seu single "Kimi ga Saku Yama" (de 2000) tinha como tema a necrofilia. O CD trazia estampado o resultado de uma pesquisa feita com cem estudantes colegiais: "Você gosta de necrofilia?" -- 42% responderam "não", 29% responderam "sim", 19% ficaram indecisos e 10% não responderam. Uma banda que assume claramente o rótulo de eroguro kei é Merry[5], que teve algumas capas de discos criadas pelo renomado quadrinhista eroguro Suehiro Maruo. Estas definições de angura kei e eroguro kei não são definitivas ou absolutas. As informações sobre os assuntos disponíveis em idiomas ocidentais são escassas ou, em muitos casos, de baixa confiabilidade, por serem textos que frequentemente expressam as visões pessoais de fãs. Algumas vezes, é difícil definir até mesmo se uma banda é na verdade eroguro ou angura. MUCC é um grupo associado por muitos fãs ao eroguro kei, embora não haja evidências de que algum trabalho do MUCC encaixe-se em tal rótulo. Outros exemplos de bandas associadas ao angura kei e/ou ao eroguro kei são Guruguru Eigakan e Dagashi Kashi [editar]Oshare kei Encaixam-se neste rótulo bandas que se vestem com roupas "fashion" (com mais pormenores e mais vistosas). Esses grupos explodiram na cena indie entre 2002 e 2004. Diz-se que este movimento tem suas raízes nos trabalhos do baroque. No oshare kei, é comum ouvir composições mais pop e "coloridas" do que as de outras bandas, incorporando uma tendência de um ritmo mais animado. Bandas representativas são AN CAFE, Ayabie, Charlotte, Aicle, SuG , entre outras. [editar]Aiko kei Esta definição de AikoKei é muito escassa no mundo ocidental, assuntos sobre o estilo AIKO geralmente é encontrado nos idiomas de, japonês,chinês,coreano e Aiko. O subgenêro AIKO do estilo Kei, possui um modo própio de se comunicar, chamado aiko. Dificilmente é encontrado um Aiko no mundo ocidental, porém são resconheçidos por franjas, costeletas e munnets longos, além de acessórios como anéis, spikes e munhequeiras. O idioma AIKO, é escrito em hiragana, porém muito pouco se conheçe sobre essa este idioma, estima-se que hajam cerca de 900 seguidores do estilo AIKO que falem a linguagem original. O estilo aiko foi fundado por Ryuzaki Aiko, o primeiro Aiko.

Visual Kei No Brasil

Visual kei no Brasil No Brasil, existem vários fãs de visual kei que, além do visual rock, se interessam também por outras formas de rock japonês. Em 2006, o evento J's Fest II (Japan Song Fest II) atraiu 1.500 visitantes ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, que prestigiaram, entre outras atrações, bandas nacionais inspiradas por artistas do visual kei e do j-rock. Diversos eventos de natureza semelhante ocorrem em diversas regiões do país frequentemente. O primeiro show de visual kei do Brasil foi anunciado com as bandas Charlotte e Hime Ichigo, em um evento chamado J-Rock Rio, previsto para acontecer no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto de 2007. Porém, o festival foi cancelado por problemas de organização que incluíam o desconhecimento da existência do evento por parte da casa anunciada como local para os shows, o Scala Rio. Até mesmo as bandas que viriam para se apresentar não foram avisadas do cancelamento do J-Rock Rio. Algumas semanas depois, a Yamato Comunicações e Eventos anunciou uma parceria com o site JaME Brasil (Jmusic America - Brasil) para produzir um show do Charlotte em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, ambos em novembro de 2007. Segundo números divulgados na comunidade "J-Rock ~ Visual Kei", no Orkut, por David Denis (membro da equipe da Yamato), compareceram no show de São Paulo cerca de 1100 pessoas e, no show do Rio de Janeiro, cerca de 600 pessoas. Em maio de 2008, Miyavi realizou seus primeiros shows no Brasil, como parte de sua turnê mundial "THIS IZ THE JAPANESE KABUKI ROCK TOUR 2008". Inicialmente ocorreria apenas uma apresentação no dia 24/05 em São Paulo. Com o esgotamento de todos os 1400 ingressos disponíveis apenas dois dias depois do início das vendas, um segundo show foi marcado no dia 23/05 e também veio para cá em 13 de outubro de 2009 (cujas exigencia estapafurdias com não tirar fotos de seu rosto, chamaram a atenção). O evento—mais uma vez fruto de uma parceria entre Yamato e JaME—foi coberto por grandes veículos da mídia nacional como os canais de televisão Globo, Record e MTV Brasil e o jornal O Estado de São Paulo.

Visual Kei No Ocidente

rock (rock japonês) começaram a conquistar fãs ocidentais com grande quantidade e frequência entre o final da década de 1990 e o início da de 2000, divulgados de fãs para fãs pela Internet e pessoalmente ou mesmo com uma promoção profissional realizada através de trilhas sonoras de desenhos animados produzidos no Japão. A maioria dos artistas japoneses de rock apreciados no Ocidente são visuais e não possuem envolvimento com animações. Ainda na primeira metade da década de 2000, o cenário no Ocidente tornou-se propício para que bandas e gravadoras investissem nele oficialmente, lançando discos e realizando shows. Um dos primeiros shows de visual kei realizado no Ocidente de que se tem notícia ocorreu com a banda DuelJewel na cidade de Houston, Texas, Estados Unidos, em 2002. A apresentação foi uma das atrações do evento A-kon, uma ação que visava atrair, a princípio, interessados pela cultura pop japonesa em geral. Alguns dos primeiros lançamentos de visual kei no Ocidente foram realizados pela empresa francesa Mabell em 2004 e incluíam discos de bandas como KISAKI PROJECT e Vidoll. A partir desta época, cada vez mais grupos visuais começaram a tocar na Europa, principalmente em shows próprios, não atrelados a eventos que envolvem outras atividades além da música. Entre estes grupos estão BLOOD, D'espairsRay, Moi dix Mois, KISAKI PROJECT,Kagerou, deadman, Ayabie, Onmyo-Za, the GazettE, Dio e tantos outros. Com o tempo, o número de fãs de visual kei e j-rock foram aumentando no Ocidente, onde o rock japonês tornou-se, assim como no Japão, um segmento de arte e entretenimento independente de outros da cultura pop japonesa. Na Alemanha, foram criados dois selos que trabalham exclusivamente com bandas japonesas de rock (visual kei, em sua maioria), a Gan-Shin Records (uma parceria da loja Neo Tokyo com a empresa de marketing musical Brainstorm) e a CLJ Records. Apesar de serem alemães, os selos distribuem discos e promovem shows em toda a Europa. A grande mídia européia notou o fenômeno visual kei no Ocidente. Revistas, rádios e canais de TV realizaram especiais sobre visual kei e j-rock e passaram a acompanhar as carreiras de alguns artistas e noticiar suas realizações. Bandas como MUCC, D'espairsRay, Moi dix Mois e Kagerou chegaram a participar de festivais como Wacken Open Air, Wave Gothik Treffen e Rock am Ring, cuja edição 2006 teve o Dir en greyentre suas atrações principais. Nos Estados Unidos, a cena é consideravelmente menos aquecida do que na Europa, com menos lançamentos e menos shows. No entanto, alguns fatos ocorridos no país chamam atenção. No final de 2006, o videoclipe "SAKU", do Dir en grey (lançado originalmente em 2004, uma época em que a banda ainda se considerava visual kei[10]) foi eleito o clipe de metal do ano pela audiência do programa Headbangers Ball, da MTV2. Em 2007, ocorreu o primeiro festival de rock japonês no Ocidente, Jrock Revolution, em Los Angeles, nos dias 25 e 26 de maio. Promovido por YOSHIKI (X JAPAN, Skin), o evento contou com apresentações de nove bandas/artistas visuais: Kagrra,, DuelJewel, Vidoll, Miyavi, alice nine., D'espairsRay, Merry, girugämesh eMUCC. Em 2007, YOSHIKI, baterista e líder do X JAPAN, co-produziu, ao lado de Jonathan Platt, a trilha sonora do filme "Catacombs", dos mesmos produtores da série "Jogos Mortais". YOSHIKItambém escreveu a música-tema do filme, "Blue Butterfly", lançando-a pelo seu projeto Violet UK, sendo a primeira música do mesmo a sair em um álbum (o da trilha sonora do filme).[12] Ainda em 2007, no dia 26 de outubro, o X JAPAN retornou à atividade fazendo sua estréia mundial com a até então música inédita "I.V." como tema de encerramento do filme "Jogos Mortais 4".[13] No primeiro bimestre de 2008, estreou em cinemas de diversos países (incluindo Brasil e Estados Unidos) o filme "Cloverfield - Monstro", cuja trilha sonora conta com o single "FUZZ" do MUCC.